Numa iniciativa pioneira, o SINDIPROM - Sindicato de Empresas de Feiras, Congressos e Eventos de São Paulo, que representa mais de 2.000 empresas no estado, lança ao mercado o CECAM - Certificado de Capacitação de Montadoras e Prestadoras de Serviços para Eventos. O certificado vai oferecer às empresas que participam de feiras no Estado de São Paulo (são 30 mil) uma ferramenta que permita identificar prestadoras de serviços idôneas, que atuam com profissionalismo e dentro da lei (somente essas serão certificadas). A entrega do primeiro CECAM aconteceu no dia 24 de junho, na feira LACIME (Exposição de Turismo de Incentivo, Eventos e Negócios da América Latina e Caribe), em São Paulo/SP, com a presença dos empresários Dárcio Bertocco, presidente do SINDIPROM e Rafael Guagliardi, presidente da UBRAFE - União Brasileira dos Promotores de Feiras.
Dárcio Bertocco explica que "o empresário que contratar uma empresa certificada pelo CECAM terá a certeza de que a prestação do serviço será realizada com profissionalismo, segurança e qualidade, e que os contratos serão cumpridos em tempo hábil, sem que ele seja prejudicado ou enganado". O presidente do SINDIPROM acrescenta: "Queremos criar um novo tempo de credibilidade, seriedade e profissionalismo para o mercado das prestadoras de serviços para feiras e eventos. Hoje temos uma série de empresas honestas, sérias e capazes que têm seu nome manchado por causa da atuação de empresas irresponsáveis, que trabalham sem nenhuma capacidade, sem seguir normas, colocando em risco a vida dos profissionais, lesando os expositores e o mercado como um todo".
FEIRAS MOVIMENTAM R$ 2,4 BILHÕES EM SÃO PAULO: O mercado de feiras cresceu mais de 300% no país nos últimos 12 anos. Cerca de 75% desse mercado se concentra em São Paulo, capital latino-americana das feiras, que somente na segunda quinzena de junho recebe mais de uma dezena de feiras. Anualmente, as feiras da cidade movimentam um mercado de R$ 2,4 bilhões, sendo R$ 1,4 bilhão em prestação de serviços e locação de espaços e equipamentos e R$ 1 bilhão em viagens, hospedagem e transporte terrestre e aéreo.
O aumento da demanda pelos serviços especializados em eventos atraiu para esse mercado empresas que atuam irregularmente - sem contrato social, sem registrar seus funcionários ou prestar as contas ao fisco. Com isso, cresceram problemas como a má qualidade dos serviços, o desrespeito aos prazos de entrega e até problemas com a segurança física e patrimonial. Para obter o CECAM, as empresas terão que apresentar documentos que comprovam que elas estão em dia com a sociedade, com as suas obrigações fiscais e trabalhistas e com o SINDIPROM, e uma carta de recomendação que comprove a qualidade de seus serviços.
O SINDIPROM vai oferecer um prazo (carência) para que todas as empresas do mercado possam obter o CECAM - que, vale ressaltar, não é obrigatório. "Nenhuma empresa será obrigada a solicitar sua certificação", explica o presidente do SINDIPROM. "Mas o mercado vai ter todo o direito de desconfiar de que algo está errado com uma empresa que se negar a ter o CECAM. Se uma empresa não estiver interessada no CECAM, ela estará sinalizando que não tem interesse em ser uma empresa séria", conclui Bertocco.
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