Palestrante discorreu sobre o cenário do turismo no Brasil e no mundo
A sede da ABAV Nacional recebeu, na manhã de ontem (30), os agentes de viagens associados à ABAV-SP que participaram do 50° Fórum Executivo promovido pela entidade paulista. O tema “O futuro do agenciamento de viagens. O que esperar de 2015?â€, foi ministrado por Lúcio Oliveira, coach executivo da Capacitar.
Oliveira iniciou a palestra apresentando um panorama sobre o futuro do agenciamento, começando pela situação no mundo, no qual detectou que houve uma redução de 50% das agências de viagens, mas não pelo decréscimo e sim pela competência da gestão. O coach ainda explicou que a competência se deve pela ausência de um planejamento da sucessão na gestão, necessário mesmo quando se trata de uma agência familiar, em todas as hierarquias da empresa.
Na oportunidade, o palestrante também reforçou para que as agências tomem ciência que o modelo de receita vem do cliente, tanto de lazer quanto corporativo, e não mais do fornecedor e que o consumo por meio de canais online teve uma demanda maior do que se esperava.
No cenário brasileiro, Oliveira apontou o fim do comissionamento, com indicadores imediatos de implementação em um prazo máximo de dois anos e que o modelo de cobrança de serviço se tornará imposição de mercado para as agências que trabalham com o mercado corporativo e viagens de negócios.
A profissionalização imediata das questões estratégicas e de controles financeiros e a especialização em contas foram exaustivamente expostas por Oliveira para os agentes de viagens, pois somente entendendo o fluxo de caixa e as contas da empresa é que o profissional terá know-how para ter uma gestão eficiente do seu negócio.
O que esperar de 2015?
Para o próximo ano, Oliveira sugere que o planejamento das agências de viagens seja feito com base em três cenários: otimista, realista e pessimista. Por meio dessa metodologia, a empresa deve se planejar visando estar preparada para as diversas situações que podem ocorrer ao longo do ano.
O planejamento do mercado de turismo no Brasil deve-se levar em conta o aéreo, com a oferta, comissão e distribuição e a hotelaria, com a oferta, incentivos, distribuição e comissão, além do plano estratégico e as práticas a serem adotadas.
Texto do link |