Em reunião com agentes de viagens associados, quesito foi apontado como uma das principais dificuldades enfrentadas pelas redes hoteleiras
Foi sob o tema “Erros construtivos: em busca do aprimoramento†que os agentes de viagens associados à ABAV-SP se reuniram, na manhã de ontem (5), na sede da ABAV Nacional, e participaram do 40º Fórum Executivo promovido pela entidade.
O evento foi, mais uma vez, liderado pelos representantes da rede Atlantica Hotels International. Nesta edição, Vera Murayama, gerente de Vendas Sênior, e Altieri Menezes, executivo de Contas – Agências Estratégicas, apontaram os principais erros cometidos pelos agentes de viagens a fim de incentivar o debate em torno destas questões e buscar soluções que beneficiem o setor de viagens e turismo como um todo.
De acordo com os executivos, os consultores ainda pecam muito no que diz respeito ao no-show. “De todas as ocorrências que nós temos, eu diria que 90% são relacionadas a issoâ€, afirmou Vera, revelando que este é “um velho dilema da hotelaria junto à s agências de viagensâ€.
Durante o encontro, os participantes reconheceram a importância da conscientização do viajante em caso de não comparecimento, uma vez que os hotéis permitem que a reserva do hóspede seja garantida, em caso de atrasos ou imprevistos, desde que, ao completar uma diária, o viajante arque com este valor.
Diante desta realidade, muitos deixam de usufruir da reserva e, ao receberem a fatura do cartão de crédito, se recusam a pagar. Para garantir a satisfação do cliente e evitar que ele procure uma empresa concorrente, a agência de viagens responsabiliza-se por este pagamento. “Passamos a imagem de incompetentes a partir do momento em que o cliente consegue ‘quebrar’ o no-show e nós nãoâ€, enfatizou Constantino Karacostas, presidente da ABAV-SP, referindo-se à importância de haver um alinhamento entre as agências de viagens e as redes hoteleiras, de modo a evitar exceções concedidas quando o contato é feito diretamente pelo cliente.
A gerente de Vendas da rede Atlantica também mencionou a falta de comunicação entre as agências e os hotéis, sobretudo no que diz respeito à concretização de parcerias e à importância de os executivos acionarem o meio de hospedagem quando expandirem sua cartela de clientes.
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