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Arquivo | Turismo

Carta Aberta de Edmar Bull, presidente da ABAV-SP

A agente de viagens Nelly Anidjar está repleta de razão quando considera injusto não recebermos nada por trabalhar para as companhias aéreas. Entretanto, não procede a sua afirmação de que as entidades aceitaram passivamente a comissão zero. Ao contrário, foram feitas pela ABAV várias gestões junto ao Ministério do Turismo, assegurando avanços inegáveis com a Lei Geral do Turismo, que, pela primeira vez, reconhece o papel da agência de viagens como elo legalmente constituído na cadeia produtiva do setor.

Dando continuidade à luta, a entidade esteve também presente junto ao Ministério da Defesa, realizou consulta à ANAC e, por último, obteve apoio do Ministério do Trabalho. Isso sem falar nas ações que são empreendidas regularmente junto a parlamentares, em âmbito federal, estadual e até municipal, no sentido de conscientizar a todos sobre a importância das agências de viagens como vetor estratégico para o desenvolvimento sustentável da atividade turística no Brasil. Sabemos que representamos a manutenção de milhares de empregos diretos e indiretos no país.

Por tudo isso, não alcançar de imediato os resultados pretendidos não significa ser omisso, nem conivente e, muito menos, estar sem fazer nada. Ao contrário. Ao mesmo tempo em quem a ABAV pleiteia junto ao Ministério do Trabalho a justa remuneração por serviços de distribuição prestados pelas agências de viagens às empresas aéreas, como amplamente foi divulgado na mídia do trade, trata, também, de oferecer cursos de capacitação para quem atua com o FEE como modalidade de remuneração.

Cabe ainda esclarecer que, ao recebemos mensagem (15/12/2010) da nossa associada Nelly Anidjar, prontamente (17/12/2010), enviamos a ela um convite, também por escrito, para que participasse do Fórum Executivo ABAV-SP – instância institucional que mobiliza a participação das agências de viagens associadas para tratarmos de temas de interesse estratégico; definir planos de ação e gerar, de maneira coordenada, um calendário de atividades compatível com a consecução dos objetivos da maioria, de maneira organizada.

As ações empreendidas em defesa da categoria devem ser orquestradas, evitando esvaziar ou enfraquecer a entidade como trincheira de luta. Vale lembrar que os questionamentos feitos pela ABAV junto à IATA, propondo, inclusive o boicote, demonstraram ser inócuos; uma vez que as agências IATA não deixaram de ser associadas. A rigor, é no seio da entidade que trocamos experiências e acumulamos força para a luta em defesa da categoria.

Iniciativas como a “Semana do não emito”, certamente, são positivas e ganhariam maior eficácia se alinhadas com outras estratégias e articuladas com o sistema ABAV. Há que se levar em conta que uma semana de boicote, mesmo contando com a adesão de muitos, pode, simplesmente, adiar a viagem, assim como pode estimular a venda direta e, o que é pior, fazer a agência perder o cliente para um concorrente oportunista.

Por tudo isso, aprendemos que berrar não é a única opção, mas devemos sim organizar a luta. Para tanto, nos empenhamos no sentido de mobilizar a participação associativa e fortalecer as instâncias de representação constituídas da rede de agenciamento e operações turísticas. Do contrário, permitiremos que um velho provérbio prevaleça em favor das companhias aéreas. Ou seja: vamos nos dividir para que elas governem.


Mais informações para a imprensa:
Luiz Henrique e Marily Miranda
AMIgo!
Fone: 11 - 3873-5488
Cel: 11 - 99658-8766
E-mail: marily.amigo@gmail.com.br
Site: http://www.agenciaamigo.com.br