Balanço do ano de 2007 e perspectivas para 2008

Em 2007, por conta da queda do dólar e da ampliação de freqüências, aumentou em 15% a procura por viagens internacionais. Para a temporada de férias de verão, a demanda por viagens ao exterior também está aquecida. As vendas no mercado doméstico permanecem nos mesmos patamares do ano passado, quando se verificou uma forte redução na oferta de vôos. Porém, tudo indica que viveremos um processo de retomada dos negócios em 2008.

Mercado Doméstico

Três aspectos colaborarão para o resultado na movimentação doméstica: câmbio e economia estáveis, e o PIB em crescimento. De um modo geral:

Pacotes: expectativa de crescimento de 15% na venda de pacotes turísticos, repetindo a performance alcançada em 2007 e que resultou no faturamento de R$ 5,75 bilhões para as operadoras associadas à Braztoa.

Aviação Comercial: expectativa de continuar a crescer em 2008, com aumento da demanda doméstica de 8% a 12%.

Hotelaria: Segundo a ABIH o setor continua registrando taxas de aproveitamento aquém do esperado, onde o mercado doméstico representa de 70% a 80% da ocupação hoteleira.

Turismo Rodoviário: O Turismo Rodoviário teve um crescimento de 15% neste ano em relação ao mesmo período do ano passado, especialmente no eixo Rio-SP, devido à qualidade das rodovias. Esta melhora das rodovias tem estimulado a retomada do turismo rodoviário. Acredito que no ano que vem o Turismo Rodoviário apresente o mesmo aumento registrado neste ano, de 15%. Com um maior investimento nas rodovias e incremento nos roteiros oferecidos, esse crescimento pode subir para 20%.

Cruzeiros Marítimos: forte crescimento (nos últimos 5 anos tem crescido em média 30% ao ano). Prometem ser a sensação na próxima temporada de verão, cuja previsão é de 430 mil cruzeiristas.

Viagens de Negócios: Segundo dados do Favecc, o mercado cresce desde o ano passado. Mesmo com o desgaste da crise aérea, a emissão de bilhetes aéreos nesse setor cresceu 30% em 2007.

Turismo de Eventos: Segundo a ABEOC, deve ter crescimento de 7% a 10 % em 2008.