Parceria entre as instituições resultou na Feluma Ventures, uma corporate venture builder que tem o objetivo de desenvolver soluções inovadoras nas áreas de educação e saúde.
O setor de saúde, que é avesso ao risco por sua própria base científica — afinal, estamos falando das vidas de milhares de pessoas —, mais do que nunca começa a reconhecer o papel fundamental da tecnologia para o desenvolvimento e aperfeiçoamento dos processos de toda a cadeia. Graças a esta visão, o país já conta com mais de 500 startups de saúde mapeadas no StartupBase, a base de dados oficial do ecossistema de startups brasileiro.
Mesmo sendo uma área de grande sensibilidade, o setor de saúde pode se beneficiar de diversas formas com as soluções prestadas pelas healthtechs (startups da saúde), que crescem a cada ano no país. Com base em dados do Distrito Healthtech Report, o Brasil conta com 542 healthtechs, número que foi crescendo desde as primeiras edições do estudo, 248 em 2018 e 386 em 2019.
Em relação à crise sanitária causada pela pandemia de coronavírus, que colocou à vista os principais gargalos em relação à saúde, as healthtechs desempenharam um papel importante. O mesmo estudo apontou que 53 startups de saúde apresentaram soluções diretas e indiretas para combate ao vírus, solucionando problemas em relação ao monitoramento de pacientes de maior risco, ao gerenciamento de leitos e estoque e até mesmo em relação a dados sobre a disseminação do vírus.
Dessa forma, as healthtechs conseguem solucionar questões com base em tecnologia e inovação que até pouco tempo atrás eram analógicas. Com isso, essas startups apresentam novos modelos de negócio para médicos, clínicas, organizações de saúde e hospitais, beneficiando não só os seus próprios processos, mas também a experiência do cliente.
Paralelo a esse movimento, também há um crescimento de iniciativas de corporate venture building na América Latina, que são estruturas colaborativas que atuam como uma ponte entre empresas já estabelecidas e startups inovadoras.
No Brasil, a FCJ Venture Builder segue como líder em promover essa iniciativa, sendo uma empresa pioneira em venture builder na América Latina. Com o objetivo de expandir o seu modelo de corporate venture building, a FCJ segue um plano de negócio focado em realizar parcerias com empresas em potencial que buscam inovar por meio das startups.
Esse é o caso da Fundação Educacional Lucas Machado (Feluma), uma instituição filantrópica que, de acordo com seu estatuto, tem como princípio o “desenvolvimento e a manutenção de atividades educacionais, saúde, assistência social e pesquisa no campo das ciências exatas, humanas e biológicas, para melhor contribuir no atendimento dos problemas sociais da comunidade, aperfeiçoamento educacional e tecnológico e científico”.
Nesse contexto, a Feluma busca por soluções inovadoras em saúde e educação, e as startups são o caminho para a transformação dos processos de toda a organização. Dessa forma, a FCJ Venture Builder e a Saúde Ventures, a primeira venture builder de saúde do Brasil, uniram-se para apoiar a Feluma nessa trajetória. |