Carlos Alberto da Silva Santos*
Hoje em dia, um número considerável de viajantes já procura, sem receios, empresas aéreas de low cost, low fares. É natural que, em geral, o serviço seja aquém daquele oferecido pelas cias aéreas tradicionais. Mas é preciso entender que a questão passa pela análise do custo-benefÃcio.
E quanto às operadoras de turismo, existem as de ‘low cost, low fares’? Dizem que as OTA’s (online travel agencies) são operadoras de turismo de ‘low cost, low fares’. Mas será que são mesmo? Fiz um trabalho de comparação de diversas tarifas de hotéis internacionais publicadas por duas OTA’s com as praticadas da RXT Travel. Incluà na análise comparativa outras operadoras que trabalham nos moldes da RXT – oferecem atendimento personalizad
E o que aconteceu? Cheguei a um resultado talvez surpreendente para muitos. Em média, considerando todos os fatores (taxas, câmbio e formas de pagamento), os preços oferecidos pelas operadoras tradicionais, incluindo a RXT Travel, são mais econômicos. Ou seja, existem operadoras de turismo ‘low cost’. E não são OTA’s.
O fato é que há espaço para todos no mercado, que cresceu, está mais pulverizado e o cliente é quem vai definir onde e de quem quer comprar. Cada vez mais atento e exigente, o cliente das operadoras e das agências de viagens não está disposto a rasgar dinheiro. Não basta alardear que as OTAs são operadoras de turismo ‘low cost, low fares’. Só contas bem feitas permitem separar mera propaganda da realidade do mercado.
*Carlos Alberto da Silva Santos é diretor-proprietário da RXT Travel
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