Com experiência de mais de 45 anos no setor, ex-administrador do Grupo Rextur comanda operadora
Com mais de 45 anos de experiência no mercado de turismo brasileiro, o macauense Carlos Alberto da Silva Santos assume um novo desafio em sua carreira profissional, que é a de gestor e proprietário-diretor da RXT Travel. Com passagens pela Pan American World Airways e 28 anos como administrador financeiro do Grupo Rextur, Santos aposta agora na expansão da nova empresa, que vê como promissora.
"É preciso resgatar valores e assumir práticas comerciais transparentes. Temos responsabilidade com a gestão da nossa marca. Queremos ser reconhecidos pela qualidade do serviço prestado. Estamos com uma carteira limitada de clientes para manter a sustentabilidade do negócio, alicerçado nos princípios de quem busca sempre fazer o melhor", acredita o porta-voz da empresa.
A trajetória do profissional o qualifica no posicionamento competitivo da operadora e busca agregar solidez, conduta ética, serviços de qualidade e preços justos. A operadora oferece atendimento vip a um seleto perfil de agências de viagens. A expansão da RXT Travel é promissora, aposta o gestor, que acredita na possibilidade de sucesso no atual cenário.
“Nossa marca é baseada na confiabilidade e na qualidade”, afirma. “Oferecemos um atendimento individualizado e o nosso forte continua sendo o velho e bom ‘forfait’ (pacote individual montado por uma agência exclusivamente para um passeio ou um grupo)”, destaca Santos.
Até 2013, a RXT Travel integrava o Grupo Rextur. Em meados de 2014, desligou-se da empresa e buscou um caminho solo, sem ligação com nenhum grupo econômico. Atualmente, a RXT Travel opera com uma estrutura enxuta, com um diretor geral e uma equipe de dez funcionários.
Cenário atual
Em 2015, apesar da crise econômica e da alta do dólar, a RXT Travel apresentou uma ligeira queda nas vendas de serviços terrestres internacionais (-8%). Porém, houve uma grande queda nas vendas do aéreo (-41%). “Sentimos que esta diminuição ocorreu porque as tarifas aéreas tornaram-se pouco competitivas em relação às tarifas disponibilizadas pelas companhias aéreas em seus sistemas. De um modo geral, por motivos econômicos, nossa clientela passou a adquirir a parte aérea diretamente das aéreas”, explica.
Para driblar o cenário desfavorável e a alteração cambial, a empresa vem se dedicando à constante melhoria na qualidade de seus serviços e negociações com fornecedores domésticos, além de apostar em destinos com câmbios mais favoráveis, como o Canadá.
Para 2016, a expectativa da empresa é de um crescimento de 25% em relação a 2015, obtidos com o trabalho de fidelização de sua clientela, formada exclusivamente para agências de viagens.
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