Desde o final do mês de janeiro está vigorando uma norma que exige que todos os turistas que desembarcarem na Venezuela apresentem um plano de assistência médica e de assistência viagem, com validade mínima de 45 dias, o qual também cubra perda, furto ou roubo de bagagens.
Muito próximo ao definido no Tratado de Schengen, o plano é obrigatório para a entrada no país sul-americano e deve oferecer cobertura de US$ 40 mil para eventuais despesas médicas e de US$ 1 mil em caso de extravio ou roubo de malas. De acordo com a norma, as agências de viagens e demais empresas prestadoras de serviços turísticos devem cobrar a taxa adicional referente à assistência juntamente com os bilhetes aéreos.
“A ABAV alerta para a necessidade premente de notificar os clientes e, sobretudo, as agências de viagens, muitas das quais ainda não têm conhecimento desta nova norma”, alarma Leonel Rossi, vice-presidente de Relações Internacionais da ABAV Nacional.
Para os viajantes que pretendem visitar a Venezuela, empresas como a Travel Ace Assistance (http://www.travelace.com.br) e a Assist Card (http://www.assist-card.com.br/) já estão vendendo planos de cobertura para o país.
ABAV atenta para novas regras de validade do passaporte
Além da exigência de que, para entrar nos países da União Europeia, os turistas precisam comprovar assistência de viagem com valor mínimo de € 30 mil, o tratado de Schengen também estabelece outra obrigatoriedade pouco difundida: para embarcar em um voo internacional, o viajante deve apresentar um passaporte com, no mínimo, três meses de validade após o retorno ao Brasil.
“Este é um fator que tem pego muitos turistas de surpresa, embora esteja vigorando desde junho de 2013. É preciso que o agente de viagens tenha todas estas informações para evitar que o cliente passe por contratempos. A Inglaterra, por exemplo, apesar de não integrar o Tratado, exige um prazo mínimo de seis meses”, ressalta o vice-presidente. |