Comitê de Desenvolvimento Humano apresenta cases na reunião mensal da entidade
Os encontros que a entidade realiza todos os finais de mês com representantes das 30 empresas associadas focalizam temas alinhados com o Planejamento Estratégico em vigor. Desta feita, depois da divulgação dos resultados de vendas do primeiro trimestre de 2016, foram apresentados dois cases – um pela coordenadora de Conteúdo e Capacitação da Gol Linhas Aéreas, Karen Caruso Balazshazi; outro pela sócia-diretora da KPMG, Gislaine Camargo.
Na preleção feita antes da apresentação dos cases, o diretor-executivo da Abracorp, Gervasio Tanabe, esboçou algumas diretrizes que serão adotadas na gestão efetiva de Rubens Schwartzmann, eleito presidente dia 28 para o biênio 2016/2017. “O novo site da entidade vai proporcionar maior interatividade com o associado. Vamos redobrar os esforços para consolidar a marca Abracorp e, também, promover atuação mais intensa dos nossos comitês temáticos”, enfatiza Tana.
Home Based Gol
Karen Caruso Balazshazi descreveu o piloto implementado em Bento Gonçalves (RS) e a aplicação do modelo no Estado de São Paulo. O contrato de trabalho diferenciado supõe aprovação em processo seletivo, treinamento, vistoria presencial do local de trabalho e checagem dos equipamentos exigidos.
Os funcionários participantes do modelo Home Based Gol são plenamente integrados ao time da companhia, como se estivessem no escritório. Recebem vale alimentação, adicional noturno e demais contrapartidas previstas em lei. “O vale transporte é fornecido apenas para deslocamentos eventuais, a serviço da contratante. Nossa pesquisa de clima organizacional comprovou o alto grau de satisfação do funcionário que trabalha em casa”, completou.
Do ponto de vista da Gol Linhas Aéreas, o modelo gera uma série de vantagens e implica em redução sensível de custos. Entre os itens de maior peso está a economicidade gerada pelo uso de equipamentos e de espaços do próprio trabalhador. Também entra na conta a redução drástica de custo de deslocamento e o consequente melhor aproveitamento do tempo.
Desafios de RH em tempos de crise
Gislaine Camargo assegurou que é fundamental o completo entendimento da cultura organizacional e da importância do setor de RH. “Temos de compatibilizar as expectativas dos profissionais do setor com aquelas observadas nos trabalhadores em relação ao RH. Ou seja: é necessário fazer o gerenciamento das expectativas no cenário de crise”, explica Gislaine Camargo.
Outra providência recomendada é a definição de um plano de trabalho alinhado com as reflexões feitas pela empresa, que passa pela gestão das mudanças pelo setor de RH. “Se a pessoa não percebe algum benefício, ela não adere à mudança”, observa a consultora. Também acrescenta que são determinantes o planejamento e o senso de responsabilidade, de modo que as pessoas envolvidas se mantenham informadas sobre o processo de mudanças e os benefícios decorrentes.
Segundo sócia-diretora da KPMG, há vários desafios a serem enfrentados em quaisquer processos de mudança. Para ela, 70% das iniciativas de mudança falham. A baixa produtividade atinge a média de 57% dos casos; a desmotivação dos colaboradores chega a 41%. Já as fusões e aquisições que não alcançam os resultados esperados somam 34%. “É indispensável promover o envolvimento e o engajamento de todos os colaboradores impactados pela mudança. A comunicação deve ser sempre clara e frequente, finaliza.
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