Diretor do Sebrae destaca o Proagência na qualificação dos profissionais dedicados ao setor
Agentes de viagens, operadores turÃsticos, empresários do setor e imprensa especializada compareceram em peso ao seminário “Turismo Receptivo – Como o Setor pode se organizar para atingir o resultado esperado?â€, que abriu a programação do segundo dia de programação do 35º Congresso Brasileiro de Agências de Viagens – Feira das Américas – Abav 2007, que se realiza no Riocentro.
Sob a coordenação de Ruy Martini, diretor da Abav Nacional e moderação do consultor Gabriel Pesce Jr., os debates contaram com Salvador Saladino (Diretor de Receptivo da Abav); Marcelo Pedroso (Diretor de Turismo de Negócios e Eventos da Embratur); e Luiz Carlos Barboza, diretor técnico do Sebrae Nacional.
Dois pontos que ainda dificultam o desenvolvimento do turismo receptivo brasileiro mereceram destaque: a infra-estrutura ainda deficiente e a baixa qualificação média dos profissionais – os responsáveis pelo atendimento e oferta de serviços que vão encantar (ou não) o viajante. “Turismo é a atividade do 3º milênioâ€, entusiasma-se o diretor técnico do Sebrae Nacional, Luiz Carlos Barboza.
Ele acrescenta, ao tratar de turismo receptivo, que “a chave está na capacidade de se organizar. Atender as expectativas daqueles que adquiriram um produto turÃsticoâ€. Barbosa menciona o Proagência - Programa de Desenvolvimento Setorial em Agenciamento e Operações TurÃsticas, resultante de parceria entre Abav e Sabre Nacional, como “fundamental para o aprimoramento e modernização do agente de viagens, que faz o elo entre o viajante e o produto turÃstico ofertadoâ€.
Marcelo Pedroso, diretor da Embratur, salienta que o governo federal vem aumentando os investimentos em turismo receptivo. E dá números. “Enquanto no perÃodo entre 2003 a 2004 somaram R$ 8 milhões, para o quadriênio entre 2007 e 2010 devem saltar para R$ 21,5 milhõesâ€. Ele lembra que o Plano Aquarela, do Ministério do Turismo, está na segunda fase e investe no fortalecimentos institucional do ‘Destino Brasil’.
“Investimos em serviços de divulgação jornalÃstica, atividades de relações e também veiculação de mÃdias pagas. Hoje o alvo está concentrado nos EUA, Portugal e Argentinaâ€. Outra iniciativa governamental é uma ação cooperada entre Brasil, Uruguai, Paraguai e Argentina, que garante manutenção de escritório no Japão, onde o potencial para o receptivo brasileiro é dos mais promissores.
St. Maarten e Serra Gaúcha
Foram apresentados, durante o seminário, alguns casos bem-sucedidos de destinos, que atingiram esse status em função da competência em receber bem os visitantes. Para o diretor do Sebrae, Luiz Carlos Barbosa, “tanto a Ilha de St. Maarten, no Caribe, como a nossa Serra Gaúcha investiram e hoje oferecem serviços integrados e cooperados; hospitalidade, alimentação e transporte e, também, acesso fácil à informaçãoâ€. Estas são, segundo ele, condições essenciais para se o turismo receptivo.
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