Notícia divulgada pelo portal da Agência Brasil informa que a Câmara dos Deputados aprovou na última quarta-feira (04/junho/2014) o “projeto de lei que proíbe o uso de animais em pesquisas de desenvolvimento de produtos de uso cosmético�. Segundo a mesma fonte, a medida é uma “resposta ao protesto feito por ativistas no ano passado, quando invadiram a sede do Instituto Royal, em São Roque (SP), e levaram 178 cães da raça beagle e sete coelhos usados em pesquisas de cosméticos�.

Na opinião de George Guimarães, nutricionista vegano, ativista pelos direitos animais e presidente da ONG VEDDAS, que desde 2006 trabalha em campanhas contra a experimentação animal, considera positiva a aprovação da lei na Câmara, que agora segue para o Senado, mas faz ressalvas, em especial no que determina a espera de 5 anos para a aprovação do uso de novas substâncias (vide PL).

Ele contesta os comentários expressos pela indústria, de que a lei pode colocar em risco a segurança do consumidor. “Os testes em animais nunca garantiram a segurança do consumidor, mas apenas a segurança da própria indústria�.

George Guimarães esteve à frente dos protestos contra o Instituto Royal em 2012. Em 2007, por meio de ação judicial e protestos, foi o responsável pelo embargo de uma instituição que realizava experiências com animais em Goiás, tendo sido o primeiro embargo dessa natureza na história do país.

Nessa semana também foram proibidos os testes em animais para fins cosméticos no Estado do Mato Grosso, assim como ocorreu em janeiro de 2014 no Estado de São Paulo.