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Arquivo | Turismo

Gol: maior tarifa média do mercado e desemprego para os agentes

Em coletiva de imprensa concedida ontem em São Paulo, Goiaci Alves Guimarães, fundador e ex-presidente da ABAV (Associação Brasileira dos Agentes de Viagens) e do FAVECC (Fórum das Agências de Viagens Especializadas em Contas Comerciais), afirmou que a grande reivindicação das entidades que instituíram o Dia de Protesto contra a Gol é uma mudança no relacionamento com os agentes e principalmente com o consumidor. Goiaci foi convidado pelas seis entidades que instituíram o protesto, ABAV-SP, BRAZTOA, FAVECC, FENACTUR, SINDETUR-SP e TMC Brasil, para ser o porta-voz da categoria.

Guimarães ressaltou que a política de baixas tarifas da companhia é falsa e que os leilões e promoções anunciadas pela Gol não passam de marketing. “Nas promoções e leilões feitos pela companhia ninguém fica sabendo quantos são os acentos disponíveis, o sistema fica inacessível, ninguém consegue comprarâ€, disse. Segundo Guimarães, as tarifas médias da Gol chegam a ser as mais altas do mercado, mesmo com essas promoções. “No último mês de dezembro, a média do preço de uma tarifa Gol foi de R$432,89, da Tam de R$377,99, da Ocean Air de R$281,23 e da Varig de R$318,07â€.

Os agentes de viagens também estão muito preocupados com o desemprego que pode ser causado com essa nova política de comissionamento da Gol. “Segundo o Sindicato dos Empregados em Empresas de Turismo de São Paulo, em 2000 havia 8.500 trabalhadores empregados e sindicalizados na capital de São Paulo, hoje esse número é de 6 mil e a estimativa é de que com essa política da Gol a queda seja de pelo menos 12%â€, destacou Leville de Almeida Lima, representante dos trabalhadores.

Na opinião de Guimarães, a Gol não pode eliminar o agente de viagens do processo de vendas de bilhetes aéreos, pois ele trabalha como um facilitador e é quem está à disposição do cliente para elucidar dúvidas e resolver eventuais problemas. “O que o consumidor irá fazer quando uma bagagem for extraviada, quando houver reembolso ou quando houver atraso? Ele terá que ir conversar com o computador, que foi onde ele comprou o bilhete? A Gol ignora a resposta para essas perguntas, porque ela foi criada para operar sem a figura do agenteâ€.

De acordo as lideranças do setor, os passageiros da Gol são os mais prejudicados, muitas vezes sem saber, mas os vôos da companhia são os que mais atrasam, para maximizar a ocupação das aeronaves e também devido ao grande número de conexões. José Zuquim, presidente da BRAZTOA, deu seu testemunho pessoal, tendo sido vitima desse tipo de ocorrência. “Se ocorre um temporal em São Paulo, por exemplo, atrasam todos os vôos da Gol, pois ela opera com muitas conexões. Para ir a Santiago pela Gol é necessário passar por São Paulo, Porto Alegre e Buenos Aires. Para chegar ao destino o passageiro precisará comer muita barrinha de cerealâ€, disse Goiaci, em alusão à especialidade do serviço de bordo da Gol.

Goiaci disse ainda que hoje é um dia simbólico, mas que as associações continuarão recomendando aos agentes que não vendam Gol. “Nós já convidamos a Gol varias vezes para conversar, mas eles não querem diálogo, são muito arrogantes. A Varig ainda vai crescer muito e um dia a Gol virá pedir o apoio dos agentes, mas enquanto Tarcísio Gargioni, vice-presidente de Marketing e Vendas da Gol, estiver lá eles não terão o nosso apoioâ€, finaliza.

A própria Gol já divulgou que 73% das suas vendas dependem dos agentes. A estimativa é de que deixem de ser vendidos de nove a 10 mil bilhetes da Gol nesse Dia de Protesto.

Entenda o impacto das políticas da Gol


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