Presidente da DATAGRO pontua que safra 2013/14 teve maior rendimento por causa das chuvas acima da média no mês de maio
Os efeitos da chuva 51,3% acima da média no mês de maio em São Paulo estão provocando efeitos controversos por não serem distribuídas uniformemente. Para a safra 2013/14, que está sendo colhida, houve impacto positivo no rendimento da colheita.
De acordo com o presidente da DATAGRO, Dr. Plinio Nastari, para a safra 2014/15, que deveria estar sendo plantada com cana de 18 meses – ou seja, que demora 18 meses para ficar no ponto de ser colhida, agendada para moagem em fevereiro ou março de 2014 – houve um atraso. Por conta desse atraso, teve que ser plantada a cana de 12 meses, que renderá menos açúcar.
“Ribeirão Preto, que é uma área consolidada, é a cidade com maior média de produtividade por conta das chuvas, 91,8 toneladas por hectare. Um rendimento considerado acima da média para uma área que não está em processo de expansão. A microrregião com menor rendimento é a de Presidente Prudente, com produtividade agrícola média de 71,2 toneladas de cana/ hectare”, comentou o especialista.
Apesar das chuvas acima da média no mês de Maio, houve aumento também no rendimento industrial. A expansão e reforma dos canaviais permitiu maior teor de açúcar na cana planta, levando a um rendimento de 122,9 kg de ATR por tonelada, 5,8% a mais sobre a safra 2012/13 até maio de 2013.
A moagem da cana está adiantada em aproximadamente uma quinzena em relação à safra passada, o que diminui a quantidade de cana a ser moída no fim da safra, mas não diminui o rendimento.
O presidente da DATAGRO mencionou também que a presença de pragas tem sido significativa nos canaviais, apesar do vigor e sanidade das plantações da região Centro Sul.
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