Desde janeiro de 1999, quando houve uma forte desvalorização do real com relação ao dólar, a motivação dos brasileiros que viajam ao exterior deixou de se associar a compras – até porque o consumo de produtos e serviços importados foi favorecido pela abertura do mercado e pelo ingresso de marcas globais presentes em toda a América Latina
De acordo com o presidente da Comissão Européia de Turismo para a América Latina (CET), Vincent Toulotte, a qualidade da informação e do entretenimento tornaram-se fatores determinantes para a escolha dos destinos turísticos internacionais dos brasileiros. “Neste sentido, a Europa, foi e continuará a ser, cada vez mais beneficiada. Berço da civilização, o continente concentra atrativos culturais e opções de lazer que atendem aos mais diferentes segmentos e nichos da demanda turística internacional. O turista brasileiro que viaja para a Europa encontra oportunidades de sobra para praticar viagens de lazer e negócios”, descreve Toulotte.
“Apesar da valorização do euro, os reais investidos pelo turista brasileiro em uma viagem para a Europa resultam numa positiva relação custo-benefício. Até o consumo dos produtos e serviços europeus – interesse secundário do turista que vai à Europa –
aumenta com as facilidades geradas pela adoção da moeda única. Sem gastar com taxas de conversão cambial, as operadoras turísticas, as agências de viagens e os seus atuais e potenciais clientes podem comparar os preços e as oportunidades de negócios em todo o mundo”, explica Toulotte, ao ressaltar as facilidades da nova moeda européia.
Vincent Toulotte
Presidente da Comissão Européia de Turismo para a América Latina - CET |