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Países arábes respondem por 35% das exportações de açúcar
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Países arábes respondem por 35% das exportações de açúcar

Países arábes respondem por 35% das exportações de açúcar

Plinio Nastari

Em 2010, os países árabes absorveram 35,4% das exportações brasileiras de açúcar, ou 9,9 de um total de 28 milhões de toneladas. Os principais destinos foram o Irã e os Emirados Árabes, com cerca de 1,5 milhão de toneladas cada um, seguidos pela Arábia Saudita e Argélia com 1,2 milhão de toneladas cada. A seguir vem o Egito e a Síria com importações entre 1,0 e 1,1 milhão de toneladas, o Marrocos com 855 mil, e o Iemen com 593 mil toneladas. A Tunísia e a Líbia importaram, respectivamente, 154 e 54 mil toneladas de açúcar do Brasil em 2010.

O volume total de açúcar destinado ao mundo árabe tem sido crescente. Entre 2009 e 2010, o volume cresceu 28,1%, e o valor subiu 71,3%, atingindo 4,41 bilhões de dólares nesse último ano.

Considerados como um bloco, os países árabes são de longe o maior destino dos embarques brasileiros. Destaques adicionais ficam por conta da Rússia, ainda o maior importador individual, com 3,49 milhões de toneladas, a India com 2,32, a China com 1,25, a Nigéria com 0,98, a Malásia com 0,88 e a Venezuela com 0,84 -- volumes em milhões de toneladas.

A turbulência observada em alguns países do mundo árabe, como Tunísia, Egito, Iemen, Bahrein, e mais recentemente a Líbia, poderá eventualmente afetar o comércio e os embarques normais para alguns destes destinos no curto prazo. Mas isso tampouco é certo. Açúcar continua sendo uma das fontes calóricas de mais baixo custo, e eventuais atrasos no suprimento somente seriam admissíveis por impactos de logística em situações de emergencia e anormalidade.

É certo, entretanto, que no ceio do clamor popular existe um componente ligado ao desejo de acesso a padrões mais elevados de consumo, principalmente de alimentos. Boa parte do mundo árabe é composto por uma população jovem, com vários destes países apresentando 40 a 50 porcento da população total na faixa etária abaixo de 25 anos. Os jovens são mais ávidos por produtos que contém elevado conteúdo de açúcar como refrigerantes, sorvetes, iogurtes, achocolatados, preparação de bolos, e confeitos. Não por outro motivo, o consumo per capita nos países árabes gira em torno de 30 a 36 kilogramas por ano, e portanto acima da média mundial de 23,9 kilogramas, em 2009.

Liberdade política, novos investimentos e crescimento economico nos países árabes ainda podem gerar um salto adicional no consumo de açúcar, usado de forma direta e indireta, para fabricação de produtos industrializados, aumentando sua demanda por importações de açúcar. O norte e o oeste da África, e a Ásia, são os atuais motores do crescimento mundial no consumo de açúcar. Um mercado que cresce 2,3 porcento ao ano.

Plinio Nastari é mestre e doutor em economia agricola, e presidente da Datagro Consultoria.


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