Cerca de 40 representantes de empresas associadas ao Sindetur-SP se reuniram na tarde desta terça-feira (13), na sede da entidade, para discutir a pauta de reivindicações do Setetur – Sindicato da Categoria Profissional dos Empregados e de Trabalhadores em Empresas de Turismo no Estado de São Paulo. A Redução no valor dos produtos, perda de rentabilidade e dúvidas da categoria também compuseram a pauta. No comando do evento estava o presidente, Eduardo Vampré Nascimento; o diretor executivo, Marciano Freire; o coordenador jurídico, Joandre Ferraz; a assessora jurídica trabalhista, Josebel Tambellini; o diretor secretário, Carlos Alberto Carvalho e o diretor tesoureiro, Francisco Azevedo, todos do Sindetur-SP. William José Périco, presidente da Aviesp, também participou.
Durante a reunião, os participantes concordaram que com a crise mundial vivenciada nos últimos meses, toda a rede de distribuição do setor, constituída pelas operadoras turísticas e por agências de viagens, acumula grandes desafios empresariais. No debate, os empresários constataram ainda outro fato relevante: é preciso investir em tecnologia da informação e preservar postos de trabalho, sem perspectiva de demissões. O desenvolvimento sustentável da atividade, portanto, requer bom-senso na definição dos parâmetros que devem orientar as cláusulas do acordo coletivo a ser firmado com o Setetur. Assim, todos os presentes empenharam total apoio ao GAT – Grupo de Assuntos Técnicos do Sindetur-SP -, responsável em manter entendimentos com as lideranças do sindicato dos trabalhadores do setor.
Acompanhando o cenário nacional e analisando os acordos firmados em outras categoriais, o ideal seria oferecer a estabilidade atual, que já garantiu plena reposição de perdas a todos os profissionais empregados no setor, acrescida de 4,5%. “Ganho real é a possibilidade de todos atuarmos juntos, como empreendedores, superando os desafios impostos no atual cenário de expansão da base de mercado”, defende Eduardo Nascimento, presidente do SINDETUR-SP.
Na oportunidade, todos manifestaram preocupação quanto ao entendimento que possam ter sobre as notícias veiculadas na mídia retratando o real aumento do faturamento do setor de turismo, mas sem dar conta de um outro fato relevante: as agências de viagens perderam e ainda perdem receita, especialmente devido à desvalorização do dólar e a queda no valor nominal das passagens aéreas e dos cruzeiros marítimos no país, por exemplo. Muitas agências ainda só obtêm receita com o comissionamento. Ou seja: na prática existe um significativo aumento da oferta. Os preços, ao contrário, são cada vez mais baixos; a demanda é cada vez maior; todas as agências de viagens trabalham mais e podem até vender mais e ampliar postos de trabalho. Porém, a rentabilidade alcançada é insuficiente. Não compensa os investimentos e os gastos operacionais empregados.
Dentre as empresas participantes estavam a CVC Turismo, BBTur, Flytur, Maringá Turismo, entre outras.
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