Entidades distribuirão 25 mil volantes e 5 mil cartazetes colantes como ação integrada à campanha de valorização profissional dos agentes de turismo no Brasil, durante a Feira das Américas - ABAV 2007

Com o objetivo de valorizar o agente de turismo, as entidades do setor de agenciamento ABAV-SP, AVIESP, AVIRRP, BELTA, BRAZTOA, FAVECC, FENACTUR e SINDETUR-SP distribuem na Feira das Américas 2007 o Quadro de Valores Médios Referenciais de Serviços de Agências de Turismo. A iniciativa, que institui parâmetros de referência para a cobrança pelos serviços não comissionados pelos fornecedores e a reposição de custos despendidos no atendimento, visa valorizar o trabalho técnico especializado do agente de turismo.

O quadro de valores referenciais, criado em 1996, foi atualizado com base em estudo realizado em agosto 2007, apontando valor médio de R$ 200,00/hora. Além de estimar o tempo médio, o quadro exibe os valores correspondentes para alguns dos serviços mais usuais prestados pelas agências de turismo, tais como: consultas, reservas, emissões, remarcações, entre outros.

Os presidentes das entidades signatárias do Quadro de Valores Médios Referenciais de Serviços de Agências de Turismo acreditam que ele reforça o papel do agente como consultor técnico e valoriza a sua especialização; uma vez que a prática de organizar viagens, planejar roteiros, tornar a viagem mais econômica e, sobretudo, oferecer orientação com atendimento sob medida para cada perfil de cliente, evidencia para os consumidores a necessidade de consultar um profissional qualificado.

“A nossa maior preocupação é criar o hábito da cobrança, pois na medida em que fazemos esses serviços e não somos remunerados por eles, estamos desvalorizando o nosso trabalho”, diz Eduardo Barbosa, presidente da BRAZTOA.

“Na verdade, os agentes de viagens já vêm desempenhando o papel de consultores há muito tempo. A grande mudança é que a partir de agora todos poderão ser remunerados como tal”, ressalta Mauro Schwartzmann, presidente do FAVECC.

“O que nós estamos tentando fazer é acordar o setor de turismo e conscientizar a todos que não é possível trabalhar sem cobrar”, conta Eduardo Nascimento, presidente do SINDETUR-SP.

“Definir o valor dos nossos serviços é, sem dúvida, o principal passo para o nosso reconhecimento como profissionais de turismo”, comenta Juarez Cintra, presidente da ABAV-SP.

“Muitos serviços exigem capacitação. O tempo investido para chegar à melhor tarifa e roteiro precisa ser valorizado. Temos de mostrar que isso é feito e que melhora a qualidade dos serviços”, destaca Tatiana Visnevski de Carvalho Mendes, presidente da BELTA.

“Agente de Viagens, passando a cobrar pelos serviços que presta, se valoriza como profissional e aos olhos do viajante”, opina Michel Tuma Ness, presidente da FENACTUR .

"O consumidor quer e precisa ter a certeza do que está comprando. Isso só é possível com a consultoria de um agente de viagens especializado, qualificado e devidamente remunerado", diz William José Périco, presidente da AVIESP.

“Muitas agências de viagens, principalmente as do interior, já prestam serviços de consultoria, até hoje sem cobrar. Acreditamos ser necessário haver uma retribuição por parte do cliente, uma vez que o trabalho exige competência e preparo e deve ser valorizado”, afirma Rosivaldo Aziz Illipronti, presidente da AVIRRP.