Skål Brasil abraça a bandeira da sustentabilidade
As mudanças climáticas representam uma série de riscos para empresas e populações ao redor do mundo. Ações como reduzir emissões de gases poluentes, instalações autossustentáveis e tornar a água novamente potável devem ser levadas em conta para que a agressão ao meio ambiente seja reduzida. Pesquisas indicam que investir em recursos de forma mais eficiente e sustentável pode aumentar os lucros. A Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, por exemplo, divulgou um estudo com mais de 100 empresas que conseguiram elevar seu faturamento apenas implantando atitudes voltadas para o meio ambiente.
Pensando assim, o Skål Brasil abraça a bandeira da sustentabilidade, tema tão recorrente e importante nos dias atuais. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem muito que avançar nas dimensões sociais, ambientais e econômicas, o tripé da sustentabilidade. O desmatamento e as queimadas ainda são as principais fontes de emissão de gases-estufa, a desigualdade social no país é grande e cerca de 45% dos domicílios não são adequados para moradia. Com a economia brasileira estabilizada e a energia sendo gerada por fontes renováveis, novas oportunidades de melhoria e desenvolvimento de projetos sustentáveis acontecem.
O 42º Congresso Nacional do Skål Internacional do Brasil tem como tema “O Turismo na Era Capital Natural”. Ana Carolina Medeiros, presidente do Skål Brasil, destaca a importância do Congresso deste ano como alinhamento às bandeiras de luta do Skål Internacional, provendo debates e planos de ações sustentáveis acessíveis aos skalegas. Incentivando ações de conservação do meio ambiente e desenvolvimento do turismo ecológico, responsável e sustentável, o clube criou, em 2002, o prêmio “Desenvolvimento Sustentável no Turismo”. O troféu se tornou referência entre os skalegas que, somente no ano passado, apresentaram mais de 30 projetos, de 18 países de todo o mundo. Foi avaliada a contribuição para a preservação da natureza e patrimônio cultural, o envolvimento com a comunidade, os recursos educacionais, a viabilidade de negócios e a inovação.