Urge criar regras claras para a atividade hoteleira no Brasil
Daniel Santos*
Defendo a isonomia tributária sim, mas com a plena convicção de que é preciso reduzir a carga de impostos que hoje incide sobre as atividades produtivas no Brasil. E, em especial, àqueles setores mundialmente reconhecidos como líderes na geração de emprego, como é o Turismo, com devido destaque para a hotelaria.
Cada vez mais os brasileiros compreendem que o papel do Estado é zelar pela garantia dos direitos básicos da cidadania, em respeito à constituição - embora isso não ocorra, de fato, Aliás, respeitar as regras do jogo, com a punição devida aos infratores, é o desafio a ser vencido.
Por isso, cabe a todos o exercício cotidiano de fazer o que é certo. As transformações dependem da nossa consciência de direitos e da determinação em cumprir com nossos deveres. Neste cenário, certamente, a hospitalidade hoteleira, pautada pela segurança e pelos serviços que ela agrega para os hóspedes, será ainda mais valorizada.
A competitividade do setor hoteleiro está presente a partir da oferta dos diferenciais que originam e se ampliam da competência profissional para o bem receber. A métrica de avaliação sempre será o resultado apurado pela equação Custo x Benefício, ou ainda, Preço x Qualidade.
Não adianta brigar contra o inevitável. O avanço da tecnologia possibilita que novos entrantes, com criatividade mercadológica, impulsionem antigas práticas revestidas de inovação. A carona, com os rateios compartilhados com os desenvolvedores dos chamados Apps, assim como aluguel de imóvel ou apenas de uma parte dele, nos moldes da primitiva oferta da cama com café – internacionalmente denominada pela sigla em inglês B&B – ressurgem.
Com isso, ressurgem também as proibições documentadas em atas de assembleias de moradores nos condomínios horizontais e verticais, amplamente justificadas pela insegurança de abrir as portas aos hóspedes temporários. Experiências nada gratificantes, que resultam da alta rotatividade e dos perfis da demanda usuária dos Apps, proliferam em ambos os casos. Proprietários de imóveis, automóveis e, certamente, em número crescente dos respectivos contratantes via Apps já vivenciam situações de risco nada compensadores. Basta conferir o noticiário.
Ameaça à hotelaria? Sim, na medida em que a escala de valores se mantiver nos níveis atuais, sem a clara distinção entre o certo e errado. Nos Hotéis Nacional Inn, o foco é investir na qualidade do serviço, com a oferta de tarifas acessíveis e, é claro, nas facilidades online: www.nacionalinn.com.br.
*Daniel Santos é diretor da Rede Nacional Inn Hotéis - a maior oferta de empreendimentos hoteleiros próprios do país, composta por 53 opções de hospedagem em 23 cidades de sete estados brasileiros