Construindo o Futuro de Guarujá, Hoje!
No último dia 31 de outubro, Guarujá recebeu Silvio Barros, reconhecido no mercado de viagens e turismo como especialista de notória competência técnica e prestígio internacional. A convite da Associação Comercial e Empresarial de Guarujá, no Casa Grande Hotel, ele conduziu palestra sobre o tema “Construindo o Futuro de Guarujá, Hoje!”.
Como bem definiu Carlos Nogueira, em matéria que publicou no jornal A Tribuna, todas as informações e reflexões propostas por Silvio Barros estão alinhadas com o “objetivo de criar um conselho da sociedade civil organizada para ajudar o Poder Público. O intuito é projetar o que pode ser o Munícipio em 2034, ano do centenário da emancipação”.
A iniciativa, que conta com o apoio do Visite Guarujá, encontrou eco em outras várias entidades signatárias, da sociedade civil. Ninguém quer ser refém dos acontecimentos, mas sim protagonista de uma agenda que compreende quatro eixos básicos: 1-) Ambiental e Territorial; 2-) Social, Cultural e Comunitário; 3-) Econômico e 4-) Político e de Governança Social.
Referenciados pelos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, nos termos propostos pela Assembleia das Nações Unidas, devemos somar esforços no sentido de planejar e ajudar a direcionar os investimentos em infraestrutura, com foco no desenvolvimento econômico e na geração de empregos.
Desde que foi fundado, o Guarujá Convention Visitors Bureau, atualmente mais conhecido como Visite Guarujá, defende que ter vocação turística constitui uma vantagem competitiva municipal. Como bem demonstrou Silvio Barros, automação, inteligência artificial, internet das coisas, realidade virtual, realidade aumentada e outros recursos tecnológicos vão, cada vez mais, substituir a mão de obra humana. Especialmente no setor primário – agronegócios – e no setor secundário – indústria.
Como vetor estratégico, o Turismo será, provavelmente, a espinha dorsal da indústria criativa; insubstituível no que diz respeito à oferta de postos de trabalho no setor terciário da economia – o setor de serviços.
Por isso, adotar o mecanismo de governança colaborativa não significa se apropriar do poder de ninguém. Pelo contrário. Como ensina Barros, é para contribuir, “fazendo aquilo que a Prefeitura não faz ou não tem condições de fazer, sem eliminar a autonomia que o prefeito tem para decidir”.
Maria Laudenir Cardoso Soares de Oliveira (Lau)
Presidente do GCVB