“Setor sente neste momento o sabor amargo dessa falta de atenção e da letargia que o amarrou aos compromissos da tradição e do passado”, afirma CEO da Gestour BrasilOs operadores de turismo brasileiros estão contemplados dentre os principais atores do e-Marketplace do Turismo Brasileiro. Por meio da plataforma tecnológica desenvolvida pela
Gestour Brasil, eles podem integrar-se, de forma gratuita, ao novo modelo adotado pelo mercado com o advento da internet e obterem novas formas de receita para assim recuperarem-se neste momento de crise política, econômica e ética que afeta em cheio o País e impacta o mercado de turismo.
Para o cofundador e CEO da Gestour Brasil, o turismo nacional teve uma lenta resposta às novas tecnologias e às rápidas e profundas mudanças ocorridas nas últimas décadas. “O setor sente neste momento o sabor amargo dessa falta de atenção e da letargia que o amarrou aos compromissos da tradição e do passado, tirando a nitidez da sua visão de futuro que cada vez mais rápida e significativamente impacta os nossos negócios”, afirma Vadis da Silva.
Segundo explica o CEO, o mercado offline do setor vivia desde os anos 1970 períodos de relativa ordem, pois era um mercado experiente em uma situação consolidada, tendo como fundamentos o modelo de cadeia de distribuição. “Entretanto, essa calmaria terminou com a chegada da internet comercial, com mais intensidade nos anos 1980 nos Estados Unidos e a partir de 1995 no Brasil, fato que tirou todos da zona de conforto. Logo, operadores nacionais e agentes de viagens perdem uma significativa parcela de mercado até então cativo e inquebrantável”, comenta.
Com a internet, clientes e fornecedores passaram a relacionar-se diretamente online. O fato foi logo seguido pelos operadores internacionais, mais familiarizados com essa nova tendência, transformando-se em operadores globais, com muito mais autonomia e capacidade de alavancagem financeira, favorecidas por mercados mais aquecidos. Nesse momento, surgem as OTA´s (
Online Travel Agencies). “A baixa adesão e o descaso dos empresários do setor a esse novo mercado, deixa as portas do turismo escancaradas para esses
players, que se caracterizam por movimentar-se por oportunidades e que, diferentemente dos empresários do setor, estavam atentos a esse novo mercado”, admite.
Por final, aparecem os metabuscadores, que acabam por fortalecer ainda mais o desempenho das operadoras globais e das OTA´s na relação direta com os clientes finais. Como resultado, operadores e agentes perderam uma parcela significativa do mercado com o crescimento da internet comercial e o poder vem sendo desviado cada vez mais para quem facilita a conexão entre os operadores e o público final.
Para reversão desse quadro, é preciso jogar de forma articulada e coletivamente, usando o modelo e as ferramentas da
web e inserindo o turismo nessa economia colaborativa. A maneira é utilizar-se da força motriz já instalada nesse mercado para que juntos chegar ao cliente final por meio de um e-marketplace do turismo, que potencialize cada
player no seu
corebusiness. “É preciso fazer um jogo coletivo, com ações cooperadas e regionalizadas. Este momento exige uma nova postura, especialmente dos operadores”, explica. “Dentro desse novo cenário, operadores de quaisquer tamanhos, localizados em todos os destinos nacionais, podem contar com uma plataforma de gestão, distribuição e comercialização de todos os seus produtos e serviços, com foco no cliente final, contudo sem dar ´bypass´ em ninguém, fortalecendo e não quebrando a cadeia do turismo brasileiro”, conclui.
Mais informações:
www.turismomeunegocio.com.br/operadorasAssista ao vídeo específico:
https://goo.gl/Zd5LQE