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Primeira edição do Cruise Day atrai agentes de todo o País
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Primeira edição do Cruise Day atrai agentes de todo o País

Inaugurada esta manhã em São Paulo por representantes das entidades promotoras – ABAV/SP (Associação Brasileira de Agências de Viagens – São Paulo) e SINDETUR/SP (Sindicato das Empresas de Turismo de São Paulo) – e de treze empresas expositoras, a primeira edição do Cruise Day já pode ser considerada uma iniciativa de sucesso, após ter atraído um número superior a 800 inscritos. O evento, realizado no Novotel Jaraguá, no centro da capital paulista, é exclusivamente destinado ao treinamento e capacitação de agentes de viagens, visando o incremento da comercialização de cruzeiros marítimos no mercado brasileiro, e deverá se estender até as 18 horas de hoje. O apoio é da Redecard / Mastercard e Abremar (Associação Brasileira de Representantes de Empresas Marítimas).

Na parte da manhã, antes da realização dos debates com dirigentes das entidades promotoras e representantes das empresas expositoras, foi prestada uma homenagem a Aldo Leone, presidente da operadora de turismo Agaxtur e considerado pelo trade como pioneiro e incentivador dos cruzeiros marítimos no Brasil. Ao receber o primeiro troféu Abremar, o empresário fez questão de assinalar que cruzeiros marítimos "são os mais fáceis de vender entre todos os produtos turísticos", comentário que serviu de forte incentivo aos agentes presentes.

Em seguida, a primeira parte do debate sobre cabotagem, mediado pelo comentarista econômico Joelmir Beting, reuniu o diretor da MSC para a América Latina, Roberto Fusaro, o gerente de cruzeiros da CVC, Rodolfo Szabo, Dado Nascimento, diretor da Sun & Sea, Renê Hermann, diretor geral da Costa Cruzeiros no Brasil, e Goiaci Alves Guimarães, vice-presidente da ABAV-SP, que representava o presidente da entidade, Juarez Cintra, ausente por motivo de doença. Na segunda parte, as empresas que analisaram os cruzeiros internacionais estiveram representadas por Telma Brito (Navigare), Estela Farina (Firstar), Claudia del Valle (Costa Cruzeiros), Ilya Hirsch (Qualitours) e Adrian Ursilli (MSC Cruzeiros).

Muitas mudanças à vista

O jornalista abriu os trabalhos lamentando a inércia e a estagnação que acometem e comprometem a economia nacional há 25 anos, por conta da falta de investimentos e do peso da carga fiscal, entre outros motivos, embora o país tenha potencial para acompanhar o atual ciclo de prosperidade global. Joelmir salientou, ainda, que atualmente o fiel da balança do mercado atende pelo nome de "cliente", por sinal cada vez mais seletivo, exigente e volúvel: "Portanto, é preciso cada vez mais agregar valor, pois está havendo uma customização do mercado pelo lado da demanda".

Nesse contexto, o analista forneceu números sobre o promissor mercado de cruzeiros marítimos no Brasil, que em âmbito global registrou um crescimento de 12% ao ano na última década e que promete dobrar de tamanho em seis anos. "Em termos domésticos, podemos dizer que há uma demanda reprimida e a percepção crescente desse novo objeto de desejo por parte dos consumidores e do mercado como um todo, de acordo com alguns dados revelados pela primeira "tomografia" do setor de cruzeiros no país, recentemente realizada pela FIPE/ Abremar. São nada menos que 239 mil passageiros embarcados na última temporada e 14 mil novos empregos diretos gerados pela atividade, que, no entanto, representam apenas 7% do que pode ser conquistado futuramente, ou seja, cerca de 5 milhões de consumidores de férias a bordo". Perspectivas para lá de otimistas, cuja concretização corre o risco de sofrer solução de continuidade por conta de deficiências estruturais de nossos portos turísticos e da necessidade de mudanças em nossa atrasada legislação e aduaneira.

Como produto já consolidado (tanto para viagens de lazer como corporativas), que atende todos os segmentos, o cruzeiro marítimo precisa estar na prateleira do agente de viagens, de acordo com a opinião geral dos debatedores. O consultor deve buscar capacitação, até porque a busca de novas opções de destinos pelas armadoras - como China, Cuba, Dubai e Emirados Árabes - exige conhecimento mais amplo (técnico e tecnológico, pois caminhamos para uma realidade em que predominará a convergência, a interatividade e a mobilidade), que as companhias devem suprir. Além disso, os cruzeiros realizados pela litoral brasileiro acabam servindo como uma espécie de "aperitivo" e motivação aos que ainda não realizaram roteiros no exterior. Ou seja, o crescimento no mercado nacional de cruzeiros contribui para igual crescimento de vendas de itinerários internacionais.

Encontros comerciais

Após o almoço, armadoras e representantes de companhias marítimas, como Blue Sea Cruises, Costa Cruzeiros, CVC, Discover the World, Firstar Representações, Interamerican, MSC Cruzeiros, Navigare, Píer 1, Qualitours, Queensberry, South Marketing e Sun & Sea apresentarão seus produtos – durante palestras, debates e workshops – aos profissionais de turismo interessados em conhecer melhor o segmento de cruzeiros, um dos mais rentáveis e promissores dentro do setor de viagens, com um crescimento em torno de 25,5% ao ano e previsão de movimentação de 290 mil hóspedes para a próxima temporada (2006/2007), contra 239 mil da anterior.

A ocasião também serviu para que ABAV/SP, SINDETUR/SP e IPETURIS/SP anunciassem a assinatura de um convênio com a Universidade de São Paulo (USP), pelo qual realizam uma pesquisa de caracterização das agências de viagens participantes do Cruise Day e o dimensionamento das potencialidades de negócios decorrentes da capacitação dos atuais e futuros profissionais do setor. "A iniciativa visa também estimular a pesquisa e o estudo na área de cruzeiros", destacou a professora Beatriz Lage, da USP, presente ao evento.

Veja também dados estatísticos do setor que demonstram a importância econômica do segmento de cruzeiros marítimos nos EUA e indicam o potencial de desenvolvimento no mercado brasileiro, que, cada vez mais, ganha destaque no cenário turístico internacional, como destino de férias a bordo.

Confira, ainda, os dados estatísticos da pesquisa FIPE/USP/IPETURIS, realizada na temporada anterior de cruzeiros marítimos (2005/2006) pela costa brasileira.

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