Uma empreendedora história de sucesso iniciada no Brasil, marcada pela inovação e pela excelência através do genuíno estilo italiano que culminou no advento de um novo conceito de férias em alto-mar.Há 60 anos a Costa Cruzeiros escreve a história dos cruzeiros marítimos no mundo e em nosso país. Em 31 de março de 1948, o navio Anna C partiu de Gênova, na Itália, em direção ao Rio de Janeiro e Buenos Aires, com 768 passageiros a bordo. A travessia do Atlântico rumo aos encantos da América do Sul foi o marco inicial dos cruzeiros Costa ao redor do mundo.
Desde então, suas operações tiveram importante contribuição para os últimos 60 de história dos cruzeiros marítimos. Com vocação e espírito visionário, a Costa alcançou a atual posição de companhia marítima número um na Europa e operadora turística líder na Itália.
Da então armadora fundada em 1854 por Giacomo Costa fu Andrea, destinada ao transporte de tecidos e azeite, passando pelo transporte de imigrantes italianos no pós-guerra, até os dias atuais, a história da Costa é repleta de detalhes que a tornam ainda mais interessante.
Décadas de 30/40: Concebidas as 1ª e 2ª classesFoi nos anos 30, por exemplo, que deu início à tradição de batizar seus navios com os nomes da família: Federico, Eugenio, Enrico, entre outros. No início da Segunda Guerra Mundial já possuía 8 navios, com um total de 27.534 toneladas, e em 1948, com o Anna C, deu início aos serviços de primeira (equipada com ar condicionado) e segunda classes. Ainda naquele ano, a razão social da armadora mudou para "Linea C".
A inauguração de navios cada vez mais sofisticados, com ar condicionado na primeira e segunda classes, ambientes elegantes, serviço impecável e conforto, além da melhor cozinha internacional mediterrânea, passam a distinguir os navios da Costa com seu inconfundível estilo italiano de navegar.
Décadas de 50/60: Lançamento dos mini-cruzeiros forma mercadoEm 1959, o primeiro navio do mundo totalmente destinado aos cruzeiros turísticos de 7 e 14 dias, o Franca C, realiza cruzeiros nos Estados Unidos e Caribe, acompanhado nos meses de inverno pelo Anna C, que oferecia mini-cruzeiros com destino às Bahamas.
Nos anos 60 se destacaram os roteiros para a América do Sul, Caribe, além de cruzeiros pelo Mediterrâneo, Mar Negro, Estreito de Magalhães e Antártida. O sucesso foi tamanho que, em 1964, começou a construção do lendário Eugenio C, batizado como o navio do futuro, por suas acomodações e elegância.
Décadas de 70/80: Formatação do produto cruzeiro marítimo no paísNos anos 80 foi eliminada completamente a divisão de classes e cabines, tornando o navio um destino turístico por si só, estruturado dentro dos mais elevados padrões de hospedagem, com a multiplicação de bares, teatros, cassino e discoteca.
Em 1986 nasce a Costa Cruzeiros, representando um verdadeiro salto de qualidade para o segmento como um todo. Os navios foram as estrelas do notável desenvolvimento da companhia: Costa Riviera, Costa Marina, Costa Allegra, Costa Classica, Costa Romantica, Costa Victoria.
Década de 90: Desenvolvimento sustentável do segmentoEm 1994, mais uma vez o pioneirismo da Costa Cruzeiros se afirma com o lançamento dos cruzeiros temáticos. É nessa década que o foco da companhia prioriza o entretenimento como valor agregado capaz de ampliar e fidelizar a demanda – uma iniciativa que também se tornou referência para a indústria do turismo como um todo.
Em 1997, a empresa foi adquirida, em partes iguais, pela norte-americana Carnival e pela inglesa Airtours, fato que ampliou a capacidade de investimento da companhia genovesa, ao mesmo tempo em que manteve sua identidade italiana.
Do lançamento do Costa Atlantica, em 1999, até 2007, quando inaugurou o Costa Serena, a armadora incorporou um novo navio por ano à sua moderna frota.
A partir de 2000: Expansão global do produto férias a bordoEm 2000 a Carnival Corporation adquiriu da Airtours a outra metade da empresa e passou a ter controle integral da Costa Crociere. Nesse ano foi lançado o programa de expansão da frota, com investimento na ordem de 5,5 bilhões de Euros para a construção de 13 novos navios até 2012, todos no estaleiro Fincantieri, na Itália.
Em junho de 2001, entra em serviço o Costa Tropicale, batizado em águas brasileiras com as bênçãos do Senhor do Bonfim, na Bahia - um marco da contribuição brasileira ao sucesso dos cruzeiros marítimos. Em 2002 o Costa Europa passa a integrar a frota.
Em maio de 2003 foi inaugurado o Costa Mediterranea, e em novembro, o Costa Fortuna - maior navio de passageiros da história italiana até então. O ano marca ainda o início das operações do Palacrociere, novo terminal de cruzeiros de Savona, co-financiado e administrado pela companhia. Outra iniciativa pioneira que ganha destaque na estratégia de gestão das demais empresas marítimas.
Em 2004 entra em serviço o Costa Magica. A Costa Crociere S.p.A. adquire a marca AIDA Cruises, empresa líder em cruzeiros na Alemanha.
Em dezembro de 2005 foi encomendado ao estaleiro Fincantieri Sestri Ponente a construção de mais um navio, gêmeo do Costa Concordia e do Costa Serena. Batizado de Costa Pacifica, estará pronto na primavera de 2009.
Em 2006 a Costa Crociere anuncia sua expansão na Ásia e no Pacífico, e se torna a primeira companhia do mundo a navegar na China e em Dubai. O Costa Concordia, mega-navio de 114 mil toneladas, fica pronto em julho do mesmo ano, trazendo a bordo inovações para a indústria global de cruzeiros, como o Samsara Spa, duas piscinas com teto retrátil e um exclusivo simulador de Grand Prix. Seu gêmeo, o Costa Serena, é entregue em maio de 2007. Em junho, é encomendado um novo navio com 92.700 toneladas, batizado de Costa Luminosa, e outro navio gêmeo, a serem entregues na primavera de 2009 e de 2010, respectivamente.
A Costa Crociere se torna ainda mais global com o anúncio, em 2007, de um novo e exclusivo destino: Ilhas Maurício. Em abril entra em serviço o Palacruceros, o novo terminal no porto de Barcelona também financiado e gerenciado pela Costa Crociere.
Recorde históricoNo dia 17 de julho do ano passado a Costa Cruzeiros alcançou (e superou) o marco histórico na Europa de 1 milhão de hóspedes transportados no ano. Em 2007 também foi anunciada a encomenda de mais dois navios com 114.500 toneladas, a serem entregues até 2012, quando a frota contará ao todo com 17 navios e capacidade para 36.700 hóspedes.
A Costa Cruzeiros chega a 2008 como única companhia marítima global, com 12 navios em operação, oferecendo cada vez mais opções de férias a bordo. Do final dos anos 60 até hoje foram 20 transatlânticos diferentes trazidos ao Brasil (na próxima temporada o Costa Mediterranea será o 21º), consolidando aqui o hábito de navegar e conquistando diversas gerações de hóspedes. Inaugurou escalas turísticas em nosso litoral, trouxe o primeiro mega-navio – Costa Fortuna - para o continente, introduziu eventos empresariais e congressos a bordo, lançou os grandes shows a bordo com artistas de renome e ousou com o projeto dos cruzeiros temáticos, conceito único em todo o mundo. E continua fazendo história, com as celebrações de seus 60 anos de atividades. Isto é “Il Mondo Costa”.
Costa comemora 15 anos de cruzeiros temáticosClássicos e inovadores destinos marcam os 60 anos da CostaDiscurso 60 anos - Renê Hermann