A remuneração das Agências de Viagens Corporativas não deve ser alvo de segredos e nem de patrulhamentos por parte dos clientes.

Atualmente, cada vez mais as Agências de Viagens assumem seu papel de consultorias perante o cliente corporativo, contemplando ações educativas e ampla divulgação das respectivas políticas de viagens. Sempre que implementadas com êxito, junto ao público interno de cada corporação atendida, as políticas de viagens contemplam rigor à gestão do orçamento. Na prática, é o que parametriza investimentos para as viagens realizadas “a serviço”. Por isso, não restam dúvidas: a transparência quanto aos preços e o portifólio de serviços fornecidos para o cliente se impõe, por exemplo, na escolha dos mais adequados sistemas de reserva, emissão, self booking, relatórios, entre outros. Todos eles, mensurados por critérios de gestão ou por transação, o que é mais comum.

Como se sabe, o mix de receita das Agências de Viagens Corporativas também é cada vez mais amplo e variado. No atual e futuro cenários, a estratégia de manter a precificação com valores competitivos consolida-se como uma tendência para o segmento, assim como ocorre com outras empresas, de vários portes e ramos da atividade.

Ao diversificarem seus rendimentos, com ações planejadas de merchandising e cooperando iniciativas promocionais, planos de mídia e a realização de eventos, as Agências de Viagens Corporativas não fogem à regra. Elas multiplicam os meios e as fontes que, adequadamente aplicadas, favorecem o cliente e resultam na maior valorização dos serviços que prestam – assim como valorizam também suas propriedades de marketing. Portanto, esta tendência deve ser compreendida como virtude empresarial do segmento, que alia criatividade à excelência da qualidade dos serviços, viabilizados para os clientes com preços mais competitivos.

Faustino Albano Pereira

Presidente da Abracorp